Sementeira

 

Ás portas da Primavera,
Vou arar o teu corpo
E nele lançar sementes de poesia,
Que germinarão.

Dos rebentos de palavras,
Hão-de brotar flores de esperança
E frutos de amor,
Que colherei maduros,
No regaço da minha velhice.

 


Américo Almeida

Sem comentários:

Enviar um comentário

O autor optou por moderar os comentários.