Manhãs frias

 

Vão frias as manhãs da minha aldeia,
Mas aquece os meus olhos
O seu brilho prateado.

A Ribeira corre morna,
Porque fumega,
Porque respira.

Passo à Lavandeira
E não resisto a parar,
Para, eternecido,
Contemplar o branco vale
Que se esgueira para norte.

São frias e belas
As manhãs da minha aldeia.

 


Américo

Sem comentários:

Enviar um comentário

O autor optou por moderar os comentários.