Natal

Não, amor.
O tempo agora não é de amoras,
Mas de amores,
De sabores até.


À lareira,
No crepitar das labaredas,
Num aconchego que aquece,
O frio desvanece.

 
Sim, amor.
Já ouço as vozes, os risos,
Vejo os sorrisos,
A mesa está farta.
Olha as rabanadas,
As nozes, a aletria.
Que alegria....
A mesa posta,
Na travessa a posta,
Nosso deleite,
Regadinha de azeite...
Ah, como isto não há igual.
E sabes porquê, amor?
Sim, porque é Natal!