Flores

O rapaz, traquina,
Já levara pela manhã
Uma coça de ralhetes.
Inda agora, a mãe Tina
Sempre azeda como afã,
Dando falta dos palhetes,
Foi dar com ele no jardim
Ceifando rosas e alecrim;
E quando lhe descia a mão
pesada com desdém,
Responde-lhe o filho então:

- Queres flores, minha mãe?

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